Como funciona consórcio de viagens? Saiba se vale a pena
Opção surge como alternativa aos parcelamentos e financiamentos.
O turismo é uma atividade comercial muito importante para diversas localidades. Existem determinadas cidades que acabam basicamente tendo toda sua economia dependendo do movimento dos turistas, sejam as visitas para os atrativos, a hospedagem nos hotéis e pousadas, o consumo em restaurantes e bares, etc.
Mas, ao mesmo tempo que é considerada muito importante, essa atividade comercial não pode acabar sendo considerada como de primeira necessidade quando estamos falando do ponto de vista do consumidor. Ou seja, a partir do momento que faltar ou reduzir o dinheiro do orçamento das famílias, o turismo acaba sendo cortado, por exemplo.
Mesmo assim, viajar é o sonho de muitas pessoas, e também o objetivo que elas acabam tendo nas suas vidas. Muitos se planejam ao longo de um determinado período para conseguir viajar, uma vez que os gastos costumam ser bastante elevados, especialmente quando estamos falando do turismo internacional.
Neste momento, algumas opções acabam surgindo para que as pessoas consigam viabilizar o pagamento. O parcelamento costuma ser o caminho mais percorrido, mas isso exige que as pessoas tenham limite de crédito disponível, seja em um cartão, ou para empréstimos e afins.
E uma outra forma de se planejar com uma certa antecedência para uma determinada viagem é um consócio. Entenda melhor como os grupos funcionam:
Como funciona o consórcio para viagens?
Este tipo de consórcio para serviços funciona de uma forma muito parecida com o consórcio que são vendidos para bens de consumo, como imóveis e carros. O modelo de negócios são grupos de clientes que acabam contribuindo, todos os meses, com pagamentos que vão sendo depositados em uma determinada conta.
Este fundo que vai sendo criado permite que os participantes dos grupos sejam contemplados antes de finalizar os seus pagamentos. Essa acaba sendo uma vantagem, já que as pessoas podem utilizar o financiamento e seguir pagando.
E, da mesma forma como acontece com os consórcios convencionais, os clientes que são contemplados ou que terminam o pagamento de uma determinada cota não recebem o bem ou o serviço em si, mas sim uma carta de crédito, que pode ser utilizada para adquirir os itens em questão.
A forma como os clientes são contemplados geralmente segue a mesma regra definida por outros consórcios, sendo no mínimo duas pessoas todos os meses: uma delas acaba sendo contemplada através do sorteio público, que normalmente acaba sendo feito a partir dos resultados da loteria. E a outra pessoa contemplada acaba sendo através dos lances, sendo que o maior leva a carta.
Principais benefícios do consórcio para viagens
Um dos principais benefícios de um consórcio que acaba sendo pago para adquirir serviços de passagens e de hospedagens é que ele se torna uma poderosa ferramenta que permite economizar para que as pessoas consigam economizar. Desta forma, a chance de conseguir aproveitar uma promoção ou mesmo um período com os valores mais acessíveis acaba sendo mais provável.
Além disso, o consórcio para as viagens acaba não exigindo que as pessoas tenham limites de crédito disponíveis, até mesmo liberando o cartão de crédito para que ela possa gastar durante a viagem em si, por exemplo. Também não são cobradas as taxas e os juros dos financiamentos, o que normalmente acontece quando os turistas optam por financiar diretamente com uma agência ou com uma operadora.
Desvantagens do consórcio para viagens
Mas existem desvantagens também. Este tipo de compra exige um planejamento a longo prazo, uma vez que acaba sendo difícil definir o momento em que o cliente será contemplado e terá acesso à carta de crédito. Portanto, não acaba sendo uma opção interessante para quem possui uma certa urgência para viajar, por exemplo.
Além disso, as empresas de consórcio cobram uma taxa de administração. Mesmo que ela seja bem mais barata do que uma taxa de juros de financiamento, acaba sendo uma perda de dinheiro quando comparada a uma economia por conta própria, por exemplo.
Também é importante saber que, mesmo sendo um consórcio, a partir do momento que o cliente assina o termo de compromisso ele precisa pagar as parcelas mensalmente. Caso deixe de pagar, ele pode acabar tendo que pagar multas e até mesmo perder o direito de resgatar o dinheiro pago até aquele momento.