Existe consórcio de cirurgia plástica? Conheça alternativas para viabilizar esse tipo de procediment

Procedimentos estéticos costumam ter valores mais elevados, mas existem condições para que eles se tornem mais acessíveis.

Publicado em 10/10/2024 por Rodrigo Duarte.

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O consórcio é uma modalidade de compra parcelada que, durante muitos anos foi considerada uma das principais formas de aquisição de determinados tipos de bens. Muitos consumidores, ao longo da década de 90, adquiriram seus primeiros eletrodomésticos, como máquinas de lavar roupa e microondas, através de um consórcio feito diretamente nas lojas.

Existe consórcio de cirurgia plástica? Conheça alternativas para viabilizar esse tipo de procediment

Mas o foco desta modalidade sempre foi mais específico para a compra de bens como imóveis e veículos. Eles acabam tendo um valor considerável quando comparado com o ganho médio da maioria dos brasileiros, e exige, para muitas pessoas, um parcelamento. Atualmente o consórcio não ganha, em termos de números de contratos, do financiamento, especialmente com uma maior oferta de crédito disponível. Mas ele ainda é a forma de compra escolhida por milhões de clientes.

Mas, na medida que o sistema financeiro e novas demandas passaram a surgir como prioridades em uma determinada parcela da população, as administradoras de consórcio acabaram passando outros tipos de cartas de crédito na modalidade de consórcio, permitindo que os clientes adquiram outros produtos e até mesmo serviços passaram a se tornar viáveis neste modelo.

Um exemplo é o conjunto de procedimentos estéticos que passaram a se tornar muito procurados nos dias de hoje. De acordo com os especialistas, além da evolução da medicina e das técnicas de uma forma geral, que acabaram fazendo com que alguns procedimentos se tornassem menos inacessíveis, existe uma demanda forte criada justamente pelas redes sociais e pelos filtros, que criam uma imagem completamente diferente daquela real.

Mas antes de entender como os consórcios de cirurgia plástica funcionam, vamos entender melhor como funcionam os consórcios em relação ao modelo de negócios que ele oferece.

Como funciona um consórcio?

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O consórcio acabou se consolidando como um dos modelos de compras coletivas que mais prosperou no sistema financeiro mundial. Mas, mesmo que ele traga algumas características importantes de uma operação que depende de mais pessoas, ele ainda traz todas as características de uma compra ou de um contrato ideal. E quem garante isso é a administradora do consórcio.

Mas, de uma forma geral, o consórcio pode ser definido como uma modalidade de compra parcelada na qual os clientes pagam de forma antecipada, ou seja, antes de receber o bem. Essa compra acontece dentro dos chamados grupos, com outros consorciados que contribuem para uma única conta, uma espécie de poupança coletiva.

Estes valores serão utilizados para garantir a principal vantagem em adquirir um consórcio, que é a possibilidade de obter a carta de crédito, e consequentemente ao bem em questão, de forma antecipada. Ou seja, antes do término do prazo e do pagamento de todas as parcelas.

6 etapas de todo consórcio

Adesão ao plano

Tudo começa a partir do momento que o cliente decide adquirir uma cota de consórcio, marcando basicamente a sua adesão ao plano. Os clientes começam escolhendo uma administradora, que basicamente são as empresas que vendem os consórcios diretamente para os clientes. Existem muitas empresas, e mesmo seguindo as mesmas regras, existem diferenças nos modelos de negócios de cada uma, o que pode ser traduzido em vantagens e desvantagens.

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Além da escolha da empresa, o consorciado também terá que escolher um plano, já que essas administradoras costumam oferecer diferentes opções para os seus clientes. Esses planos variam de acordo com o bem que a pessoa pretende comprar, o valor da carta de crédito e também o tempo de duração do plano de uma forma geral.

Pagamento das parcelas

A partir do momento da adesão os clientes já devem iniciar os pagamentos das parcelas, de cordo com o plano. Lembrando que estes valores acabam sendo compostos pelo valor total do crédito dividido pela quantidade de meses, somados com os juros e as taxas que são cobradas pelas administradoras, dinheiro esse que é utilizado para a manutenção do negócio de uma forma geral.

As parcelas, na grande maioria dos casos, são mensais, com uma determinada data de vencimento. Os clientes podem ainda adiantar os pagamentos das parcelas, de acordo com as regras definidas pela administradora do consórcio.

Participação da assembleia

Quando os clientes começam a pagar as parcelas do consórcio e a partir do momento que o grupo acaba atingindo o número mínimo de participantes definido pela administradora, as assembleias começam a acontecer. Normalmente elas são feitas uma vez por mês e, atualmente, acontecem de forma virtual, de acordo com o sistema de cada administradora.

Nessas assembleias acontecem as duas formas de contemplação antecipada que estão previstas nos consórcios:

Lances – Pelo menos uma cota, em cada assembleia, deve ser contemplada desta forma. Os lances funcionam basicamente como leilões, nos quais todos os participantes do grupo podem definir um valor que será oferecido para abater do seu débito, que seja acima do valor da parcela convencional. Em alguns casos o lance acontece de forma completamente libre, em outros casos a administradora define um percentual mínimo. O maior lance daquela assembleia leva a carta contemplada.

Sorteio – Uma conta deve ser contemplada na modalidade sorteio em cada uma das assembleias. Basicamente ele acontece realmente como um sorteio, contando apenas com a sorte. Neste caso não existe nada que o consorciado possa fazer para aumentar suas chances, pois elas são iguais para todos. Normalmente o consorciado recebe um número, e esse acaba sendo utilizado até o final do plano ou contemplação da cota. O sorteio, normalmente, acaba sendo definido através das loterias federais.

Contemplação

O consórcio segue até o momento que o cliente consegue ter a sua carta considerada como contemplada. A contemplação pode ser obtida nos casos citados anteriormente, ou a partir do momento que o cotista finaliza o pagamento do seu plano, seja seguindo os prazos acertados no contrato original, ou seja antecipando o pagamento das parcelas.

Aquisição do bem

O consórcio fornece, ao final do plano, uma carta de crédito, com o valor solicitado no momento da escolha do plano. Esse valor será o que poderá ser utilizado pelas pessoas no momento da compra do bem em questão. Essa carta é tratada no mercado como dinheiro para as empresas que vendem os bens, inclusive oferecendo todas as condições e os benefícios de uma compra a vista.

Lembrando que, caso a contemplação tenha sido obtida de forma antecipada, ou seja, nos casos em que os clientes não precisam terminar de realizar os pagamentos, ele deverá seguir pagando as parcelas até o final do plano. Essas parcelas não podem ter acréscimos de juros ou de taxas extras.

Final do plano

O plano se encerra oficialmente a partir do momento que o cotista finaliza sua participação no grupo, quitando todos os valores que estavam em aberto.

Quanto custa um consórcio?

Um dos fatores que devem ser levados em consideração a partir do momento que as pessoas adquirem ou estão pensando em adquirir um consórcio é o valor que deverá ser pago. Como citado anteriormente, existem algumas taxas e valores que são acrescidos nas parcelas mensais e que permitem que o negócio, de uma forma geral, funcione.

Os valores que normalmente são atrelados ao consórcio e que são cobrados dos clientes são os seguintes:

  • Taxa de administração – Esses valores são a remuneração que a administradora do consórcio recebe por gerenciar todas as etapas do processo. Ela é definida como um percentual do valor solicitado na carta de crédito.
  • Fundo comum – Esse valor acaba sendo pago por todos os cotistas para que possa formar a poupança, destinada a compra do bem ou do serviço deste grupo;
  • Fundo de reserva - Esse é um fundo de proteção destinado a assegurar o funcionamento do grupo em situações adversas, como inadimplência dos consorciados. A porcentagem da taxa vai variar conforme as administradoras.
  • Seguro – Alguns contratos terão ainda um valor extra, que será cobrado como um seguro. Neste caso, ele vai garantir a quitação do saldo devedor em casos de sinistros, como invalidez, por exemplo.

Existe consórcio de cirurgia plástica?

Atualmente o mercado de consórcio está cada vez mais variado, até mesmo como uma forma de conquistar novos clientes, já que o financiamento ainda é a forma de compra preferida pelas pessoas que possuem perfil e que conseguem comprovação de renda. E muitos serviços passaram a ser utilizados como referência para cartas de crédito através deste modelo.

Neste caso, ao final do plano as pessoas recebem uma carta de crédito no valor definido no momento da contratação do plano. E os clientes devem acabar gastando este crédito apenas nas empresas que comprovem realizar estes procedimentos estéticos. Os pagamentos poderão ser feitos tanto diretamente para os médicos como também para clínicas e hospitais.

Como funciona um consórcio de cirurgia plástica?

Esse consórcio funciona basicamente da mesma forma que qualquer outro tipo de consórcio. Ou seja, os clientes, antes de mais nada, deverão aderir a um determinado plano, e posteriormente realizar os pagamentos das parcelas, bem como participar das assembleias na expectativa de ser contemplado de forma antecipada.

Vale a pena fazer um consórcio para cirurgias plásticas?

É importante que as pessoas também consigam fazer as contas e entender se realmente vale a pena fazer consórcio para o pagamento de cirurgias plásticas. De uma forma geral, essa opção tende a se tornar mais barata quando comprada com financiamentos ou empréstimos, por exemplo. Mas, caso o cliente tenha limite de crédito no cartão, pode ser mais interessante o parcelamento.

Outro aspecto que deve ser levado em consideração é o tempo. Mesmo que as cirurgias plásticas possam ser consideradas como procedimentos eletivos, em alguns casos pode ser que o paciente tenha mais pressa ou necessidade. Nestes casos, o consórcio pode não ser tão

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ESCRITO POR: Rodrigo Duarte - Jornalista formado pela Universidade do Vale do Rio dos Sinos (Unisinos), com especialização em Marketing Digital.
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