Dívidas com bancos: confira dicas para conseguir quitar as contas
Contas em aberto com instituições financeiras acabam sendo as mais comuns para os usuários.
As dívidas financeiras podem acabar surgindo de diferentes fontes, mas uma das principais origens são os bancos. Afinal de contas, essas instituições financeiras acabam lidando diretamente com o crédito, não apenas aqueles que são oferecidos diretamente para as instituições financeiras, como também para as empresas que vendem produtos e serviços.
Portanto, a partir do momento que surgem dívidas com cartões de crédito ou empréstimos, por exemplo, o contrato acaba sendo feito diretamente com os bancos, que vão cobrar aquela dívida dos clientes. Mas quando as pessoas aderem ao financiamento para a compra de um carro ou de uma casa, por exemplo, em muitos casos elas também assumem uma dívida com os bancos.
As dívidas que acabam sendo consideradas como atrasadas deixam o consumidor com o status de inadimplência, o que não acontece com aquelas dívidas que vão sendo pagas nas datas corretas. Os bancos normalmente encaminham os dados para os órgãos de proteção ao crédito, e isso faz com que o nome do consumidor se torne restrito, o que pode impedir a tomada de novos créditos não apenas naquele banco como também em outras instituições.
Para quem está interessado em encaminhar algum tipo de negociação para o pagamento das dívidas com os bancos, confira algumas dicas interessantes:
Pesquise boas ofertas
Antes de mais nada, é importante que o consumidor entenda que o fato dele estar devendo para um banco não significa que ele não tem direitos e também que ele não tenha nenhum poder de negociação. Afinal de contas, as instituições financeiras acabam acrescentando muitos valores, em termos de juros e taxas, nas suas operações. Em muitos casos, estes valores acabam sendo considerados até mesmo abusivos.
Por isso, é importante que os consumidores busquem boas ofertas e condições que sejam interessantes e favoráveis de pagamentos. Isso pode ser feito tanto diretamente no banco como também nas empresas de cobranças e até mesmo em parceiras, como o Serasa, que encaminham propostas para quitar dívidas.
Sugira possíveis caminhos
Quando os clientes dos bancos tomam a iniciativa para buscar possíveis negociações para o pagamento das suas dívidas, pode ser interessante conversar com um atendimento presencial na tentativa de conseguir encontrar um caminho de negociação fora dos sistemas.
Mesmo que este tipo de solução esteja cada vez mais rara no mercado, já que tudo acaba sendo engessado pelos sistemas e suas análises, em determinados casos os clientes podem sugerir algumas alternativas para os seus clientes, como o parcelamento de pagamentos com reforços, ou ainda com a possibilidade de colocar algum bem como garantia.
Participe dos feirões
Ultimamente acabou se tornando bastante comum a realização de feirões destinados aos clientes interessados em quitar suas dívidas. Eles geralmente são organizados pelas entidades como o SPC e também como o Serasa, mas também podem ser feitas pelos próprios bancos e até mesmo pelo governo, como o que aconteceu com o programa Desenrola.
Estes eventos acabam sendo interessantes, afinal de contas as instituições financeiras também acabam tendo todo o interesse de obter algum tipo de pagamento de parte dos seus clientes. Por isso, elas acabam oferecendo condições mais interessantes, e até mesmo bons descontos, normalmente removendo boa parte dos juros e das taxas que incidem sobre a operação de uma forma geral.
Organize o seu orçamento
De nada adianta encaminhar algum tipo de acordo se o cliente efetivamente não conseguir realizar os pagamentos das parcelas. Por isso, acaba sendo muito importante que esta tentativa de quitar as dívidas estejam acompanhadas de uma organização geral do orçamento, até mesmo como uma forma de corrigir a situação que fez com que a pessoa chegasse naquela situação.
Algumas dicas interessantes para conseguir “arrumar a casa” antes de partir para o pagamento das dívidas é começar por anotar todos os gastos e todos os ganhos, fazendo uma análise pontual e específica sobre o andamento das contas. Além disso, também acaba sendo muito importante começar a trabalhar com metas e objetivos.
Para conseguir organizar a forma como o dinheiro é gasto, pode ser interessante começar a aplicar determinadas fórmulas, definindo uma porcentagem de todo o dinheiro ganho para o pagamento de dívidas do dia a dia, outra parte para o pagamento de contas que são esporádicas e outra parte para as economias.