O que é Custo Efetivo Total? Entenda a importância de conhecer a informação completa da dívida

Saiba como ter acesso a todos os dados de uma determinada dívida.

Publicado em 11/04/2025 por Rodrigo Duarte.

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Quando as pessoas acabam tendo acesso a uma determinada linha de crédito, seja um empréstimo ou financiamento, ou quando elas parcelam dívidas já existentes, juros e taxas incidem sobre o valor total da operação. Esse montante acaba sendo dividido entre as parcelas, com o objetivo de estabelecer um valor fixo, que será pago todos os meses.

O que é Custo Efetivo Total? Entenda a importância de conhecer a informação completa da dívida
Créditos: Depositphotos

Mas um dos grandes erros cometidos pelas pessoas a partir do momento em que elas fazem alguma dívida dessa natureza é justamente focar apenas no valor da mensalidade ou da parcela que será paga. Com isso, elas deixam de enxergar aquele valor que está sendo pago na totalidade. Essa informação é o Custo Efetivo Total, mais conhecido apenas pela sigla CET.

Saiba mais sobre esse importante dado que deve ser observado em todas as contas financiadas:

O que é o Custo Efetivo Total (CET)?

O Custo Efetivo Total de uma determinada operação é basicamente o custo real de um determinado empréstimo ou financiamento. Ele deve refletir o valor final de todo o dinheiro que será gasto até o momento que a dívida estiver devidamente quitada, incluindo o valor específico do crédito e mais a taxa de juros, encargos adicionais, possíveis seguros que podem ser adicionados, tarifas administrativas e impostos.

Durante muito tempo isso era uma informação “escondida” pelas instituições financeiras de uma forma geral. E, hoje em dia, até mesmo com todas as leis do consumidor que foram criadas garantindo que as pessoas tenham acesso a informações claras, ainda existem empresas que tentam esconder esse dado dos seus clientes.

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O foco, quase sempre, acaba sendo justamente fazer com que as pessoas fiquem concentradas apenas nos valores das parcelas, sem ficarem atentas ao total de dinheiro que ela terá que gastar para conseguir, efetivamente, quitar a dívida. Mas existem regras que exigem que esses dados sejam devidamente informados de forma clara para o cliente, antes mesmo de eles aderirem ao crédito.

Quais são os custos englobados no CET?

O Custo Efetivo Total da operação é formado por uma série de custos que são somados para que os clientes tenham a informação correta em relação ao valor final que será gasto. Além do valor do crédito que está sendo liberado, seja o valor de um determinado empréstimo, ou da dívida que está sendo financiada ou parcelada, outros gastos incidem nessa operação, e devem ser informados no CET:

  • Taxa de juros: percentual que incide sobre o valor financiado;
  • Tarifas administrativas: valores cobrados pela instituição financeira pela concessão do crédito;
  • Seguros obrigatórios: em muitos casos, seguros contra danos, invalidez ou morte são incluídos no CET.
  • Imposto sobre Operações Financeiras (IOF): um tributo cobrado em operações de crédito;
  • Outras taxas: podem incluir custos de manutenção do contrato, registros e outros encargos específicos de cada instituição.

Como o CET é calculado?

O Custo Efetivo Total da operação é calculado basicamente a partir da soma da taxa de juros do financiamento com todos os outros custos envolvidos na operação de crédito, como seguros, tarifas administrativas e impostos (como o IOF).

Por exemplo, se um consumidor tomou R$ 1.000,00 emprestado, para ser pago em 10 parcelas de R$ 120,00, o CET da operação será de R$ 1.200,00.

Por que analisar atentamente o CET?

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Apesar do valor da parcela que será paga mensalmente acabar pesando mais no orçamento da grande maioria das pessoas, uma vez que a grande maioria das pessoas dependem dos valores recebidos mensalmente para pagar suas contas, o CET é importante, pois o valor final acaba tendo impacto no orçamento a médio e longo prazo.

Muitas pessoas acabam, inclusive, tendo problemas com o pagamento dessas contas justamente em virtude de o CET estar muito elevado, o que acaba reduzindo bastante o poder de compra e pode fazer com que fique mais difícil manter os pagamentos.

Portanto, o CET deve ser considerado também no momento da assinatura de um determinado contrato, seja na hora de pegar um determinado empréstimo, ou de decidir pelo parcelamento de uma determinada fatura de cartão de crédito. Alguns benefícios de ter pleno conhecimento desse valor são:

Possibilidade de comparar opções

O CET varia bastante de instituição para instituição financeira, uma vez que cada banco e cada empresa define as taxas de juros que serão cobradas em cada operação, bem como os demais encargos que podem incidir. Por isso, o CET pode ser interessante justamente para que as pessoas consigam comparar esses dados e até mesmo optar por uma outra instituição.

Mais dados para montar um planejamento financeiro

As pessoas que estão interessadas em organizar as suas contas de uma forma mais efetiva devem ter as informações mais completas relacionadas às dívidas. Ao ter conhecimento do CET, será possível já prever todo o dinheiro que terá que ser gasto naquela operação, ajudando até mesmo a identificar possíveis fontes de recursos e até mesmo cortes em outros gastos para garantir esse pagamento.

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ESCRITO POR: Rodrigo Duarte - Jornalista formado pela Universidade do Vale do Rio dos Sinos (Unisinos), com especialização em Marketing Digital.
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