Como emitir guia do INSS em 2025? Saiba como funciona
Procedimento é destinado às pessoas que contribuem de forma autônoma.
A contribuição ao Instituto Nacional do Seguro Social, mais conhecido apenas pela sigla INSS, é considerada obrigatória para as pessoas que trabalham com sua carteira assinada. Ela garante que os trabalhadores tenham acesso aos mais variados tipos de benefícios, incluindo seguros e assistências que podem ser acessados durante o tempo de trabalho e a própria aposentadoria.

Mas aquelas pessoas que possuem qualquer outro tipo de modalidade de ganho financeiro, incluindo empregos informais ou os empreendedores, podem acabar contribuindo, de forma autônoma, para o INSS, com o objetivo justamente de também garantir o acesso a alguns direitos, além de conseguir também acessar determinadas modalidades de aposentadorias.
Essa contribuição pode ser recolhida através de uma guia do INSS, que basicamente é um documento que permite que as pessoas tenham acesso ao valor que pode ser pago. Ao mesmo tempo, essa guia também acaba gerando um comprovante de pagamento, que permite aos contribuintes ter acesso às informações referentes à contribuição em si.
Saiba mais sobre como emitir e pagar a Guia do INSS de forma autônoma:
O que é a guia do INSS?
A Guia da Previdência Social (GPS) é o nome dado a um documento que tem como principal objetivo garantir o recolhimento das contribuições que podem ser feitas de forma autônoma junto ao Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). Ela é constituída basicamente de um documento contendo uma série de dados que identificam o contribuinte, ao mesmo tempo que também possui o valor que deve ser quitado.
A guia também acaba sendo emitida com um código de barras, no mesmo formato dos boletos, que permite que esse pagamento seja feito em qualquer instituição financeira que esteja devidamente inserida no sistema de pagamentos do Banco Central.
Quem pode utilizar a Guia do INSS?
Para as pessoas que trabalham com sua carteira assinada, tendo um vínculo com uma determinada empresa, essa contribuição acontece sempre de forma automática para o trabalhador. Na verdade, esse é um procedimento manual que também envolve o pagamento dos documentos do INSS, mas isso acaba sendo feito pelo departamento de Recursos Humanos ou então pela empresa responsável pela contabilidade do negócio**, como um todo.**
Por isso, a Guia acaba sendo um documento emitido somente para as pessoas que contribuem de forma individual para o INSS. Nessa categoria estão incluídas as seguintes pessoas:
- Trabalhadores autônomos (contribuintes individuais)
- Empregados domésticos (caso o empregador não utilize o eSocial)
- Segurados facultativos (como estudantes e donas de casa que não têm empregos formais)
- Segurados especiais (produtores rurais, pescadores artesanais e indígenas que optam pelo pagamento complementar)
Diferenças entre os tipos de contribuintes
Na hora de definir o tipo de contribuição, quando estamos falando daquelas pessoas que fazem o pagamento do INSS de forma autônoma, é importante entender as diferenças e as características de cada categoria prevista no regulamento do INSS de uma forma geral.
Contribuinte individual
Nesse grupo aparecem aqueles contribuintes individuais que trabalham por conta própria e que não possuem nenhum tipo de vínculo empregatício. Nesse caso, o recolhimento do INSS acaba se tornando uma responsabilidade do próprio contribuinte.
São exemplos de contribuintes individuais os profissionais liberais, tais como médicos, advogados, engenheiros, dentistas, e autônomos que prestam serviços a pessoas físicas ou jurídicas e que não possuem a sua carteira assinada e ainda os empresários e microempreendedores que não se enquadram no MEI.
Nesse caso, o pagamento deve ser feito sempre até o dia 15 do mês seguinte à competência, que se refere ao mês anterior.
Contribuinte facultativo
Já esse contribuinte é aquele que não exerce atividade remunerada, mas que deseja contribuir de forma voluntária para o INSS, sempre com o objetivo de também garantir seu direito aos benefícios previdenciários. Nessa categoria podem ser enquadradas, por exemplo, pessoas que são donas de casa, estudantes que não trabalham ou ainda pessoas que estão desempregadas, mas que desejam manter a qualidade de segurado.
Contribuinte especial
Nessa categoria aparecem os profissionais que exercem atividade rural de forma individual ou em regime de economia familiar, sem vínculo empregatício formal. Nessa categoria estão os pequenos produtores rurais que trabalham em regime de economia familiar, os pescadores artesanais que exercem a atividade de forma autônoma, ou ainda os indígenas que trabalham na agricultura ou com pesca de subsistência.
Empregados domésticos
Já essa categoria acabou sendo criada com parte do processo de regularização do trabalho das domésticas. Esses profissionais são aqueles que trabalham em residências, realizando atividades como limpeza, cozinha, cuidados com crianças, idosos, entre outras funções. Apesar de haver uma guia de recolhimento, esse pagamento acaba sendo de responsabilidade do empregador.
Como emitir a Guia do INSS?
Atualmente todo o processo pode ser feito pela internet, tanto pelo site do Meu INSS como através do aplicativo. Os interessados devem fazer os seguintes passos:
- Acesse o Meu INSS pelo site ou pelo aplicativo e clique em “Entrar com gov.br”.
- Informe seu CPF, clique em “Continuar” e digite a senha gov.br para acessar o sistema.
- Na tela inicial, localize o campo “Do que você precisa?”, no canto superior direito
- Digite “GPS” e selecione a opção “Emissão da Guia de Pagamento (GPS)”.
- Um aviso aparecerá informando que você será redirecionado para outro site. Clique em “Continuar”.
- O sistema abrirá o Sistema de Acréscimos Legais. Aqui, selecione se sua filiação ao INSS ocorreu antes ou depois de 29/11/1999
- Escolha a categoria de contribuinte
- Informe o número do PIS, NIT ou PASEP
- Marque a caixa “Não sou um robô” e clique em “Confirmar”.
- Preencha os dados necessários para a emissão da guia;
- Verifique a data de vencimento e confirme a emissão da mesma.