7 opções de investimento que são melhores do que a poupança

Confira algumas escolhas que oferecem rentabilidade maior e praticamente o mesmo nível de segurança.

Publicado em 16/10/2024 por Rodrigo Duarte.

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Mesmo com a maior facilidade que as pessoas estão tendo, nos dias de hoje, de acessar diferentes opções de investimentos disponíveis no mercado, a poupança segue ainda sendo a escolha predileta de milhões de pessoas. Mesmo que a quantidade de dinheiro nessa aplicação tenha reduzido drasticamente, muitos ainda preferem deixar o seu dinheiro parado nessa caderneta.

7 opções de investimento que são melhores do que a poupança

Um dos possíveis motivos para isso está no fato da poupança ainda ser uma aplicação muito simples e fácil de ser feita quando estamos falando de bancos tradicionais, que ainda concentram boa parte dos seus atendimentos nas agencias físicas. Além disso, esses bancos ainda contam com contas que são diretamente vinculadas com a poupança, cujo valor que fica ali parado rende de acordo com os índices de uma caderneta.

Além disso, ainda pesa uma questão cultural que está fortemente enraizada em uma determinada camada da população que enxerga a poupança como uma forma de guardar dinheiro com segurança. Ou seja, muitos dos titulares de uma caderneta sequer enxergam essa conta como um investimento, e sim apenas como uma forma de separar esse dinheiro dos valores que são gastos nas contas do dia a dia.

O problema está no rendimento que as poupanças oferecem para os seus investidores. A opinião dos especialistas é unanime: as pessoas perdem dinheiro ao deixar valores depositados em uma poupança, pois os rendimentos oferecidos dificilmente acabam superando a inflação, que é a perda natural do poder de compra que uma moeda vai sofrendo ao longo do tempo.

Por conta disso, mesmo para as pessoas que utilizam a caderneta apenas para separar uma determinada quantidade de dinheiro, seja como reserva ou para comprar alguma coisa, pode estar na hora de avaliar, de uma forma mais técnica, o retorno da poupança e comparar com outras opções de investimentos encontradas no mercado.

Por que a poupança não é uma boa escolha?

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Baixa rentabilidade – Quando a poupança é comparada com algumas opções de investimento que estão enquadradas na mesma faixa de risco e taxas, ela perde em termos de rentabilidade para praticamente todas elas. Atualmente esse índice de retorno da poupança fique acima apenas de alguns títulos de capitalização, que sequer acabam sendo considerados como opções de investimento pelos especialistas.

Não repõe a inflação – Além de não conseguir oferecer um rendimento que seja convertido em ganho real de dinheiro, em muitos cenários a inflação acaba não conseguindo repor nem mesmo as perdas da inflação que o dinheiro sofre em um determinado período. Na prática, isso significa que as pessoas estão perdendo dinheiro.

Sem rendimento diário – Muitas opções de investimento oferecem rendimentos diários. Ou seja, todos os dias os clientes acabam visualizando o crescimento do seu patrimônio, por menor que seja o valor. No caso da poupança, os rendimentos começam a ser creditados apenas depois de 30 dias do depósito do dinheiro. Caso o resgate seja feito no 29º dia depois da aplicação, a pessoa não recebe nenhum rendimento.

Dificulta aprendizagem – Para quem está interessado em entender melhor como funciona esse mundo dos investimentos, até mesmo para conseguir encontrar as melhores oportunidades financeiras, a poupança pode acabar dificultando bastante esse processo.

7 opções de investimentos melhores do que a poupança

Tesouro Direto

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O Tesouro Direto pode ser considerado como uma das opções mais interessantes par as pessoas que estão buscando algum tipo de investimento com uma boa rentabilidade e que também seja bastante seguro. Esse é um programa de investimentos do Governo Federal, e na prática é como as pessoas estivessem emprestando dinheiro para que o governo aplique nos seus mais variados projetos e programas.

Uma das grandes vantagens do Tesouro Direto é o fato da pessoa ter total controle sobre os títulos que estão sendo adquiridos, conseguindo fazer a compra e todo processo de administração de uma forma muito simples e fácil, incluindo o resgate. O risco desse investimento é considerado pequeno, e as pessoas ainda contam com algumas possibilidades, como investimentos específicos para determinados objetivos, como aposentadoria ou aquisição de um determinado bem.

Um dos títulos do Tesouro Direto mais interessantes é o Prefixado, que paga uma determinada taxa fixa de juros no dia do seu vencimento, o que faz com que os investidores saibam exatamente quanto eles vão ganhar. Outro título que faz bastante sucesso nessa plataforma é o Seic, atrelado a taxa de juros e que acaba sendo mais seguro para as pessoas que estão investindo buscando retorno em prazo menor.

CDB

O Certificado de Depósito Bancário, mais conhecido apenas por sua sigla CDB, acabou se tornando um dos investimentos mais populares nos últimos anos, alavancados especialmente pelos bancos digitais, que passaram a oferecer ele com uma certa recorrência, inclusive, em muitos casos, atrelando ele a conta, para que o cliente receba um rendimento diário.

Na prática, é como se os clientes estivessem emprestando dinheiro para que os bancos consigam financiar as suas próprias operações. Mesmo estando atrelado a empresas privadas, esse também é considerado, pelo mercado, como um investimento bastante seguro, especialmente por contar com o Fundo Garantidor de Créditos, que pode ser acionado caso a instituição financeira tenha problemas em pagar pelo resgate desses certificados.

O CDB é isento do pagamento de Imposto de Renda, assim como a poupança, mas oferece um rendimento maior do que a caderneta, e com liquidez diária, que permite que as pessoas saquem o seu dinheiro, junto com os rendimentos obtidos até aquele momento, sempre que quiser.

LCI

As Letras de Crédito Imobiliário (LCI) também estão inseridas na categoria de investimentos seguros, mesmo que o dinheiro seja aplicado em um segmento da economia que, muitas vezes, pode acabar se tornando instável, especialmente em função das questões econômicas do país. Mas, ao invés do investidor comprar diretamente um imóvel, ele acaba aplicando dinheiro no financiamento do mercado imobiliário de uma forma geral.

Esse é um investimento que também consegue oferecer uma boa rentabilidade, melhor do que aquela obtida com o dinheiro aplicado em uma caderneta de poupança. Assim como o CDB, essa modalidade de investimento também conta com a proteção do Fundo Garantidor de Créditos (FGC), e também está isento do pagamento de IR. Para quem está começando, essa pode ser uma opção mais interessante do que investir direto na compra de um imóvel, por exemplo.

LCA

A sigla é muito parecida com a opção mencionada anteriormente, a LCI, mas estamos falando agora das Letras de Crédito do Agronegócio (LCA). Como o próprio nome já entrega, essa acaba sendo uma opção de investimento que capta recursos para o financiamento de projetos focados nas necessidades de produção do campo, outro segmento considerado fundamental dentro da economia.

A única diferença entre a LCI e a LCA é justamente o destino final do dinheiro, além da rentabilidade, que vai depender das letras escolhidas pelo cliente. Fora isso, a segurança é a mesma, bem como a isenção do pagamento do IR sobre os ganhos.

Letras de câmbio

Um outro investimento que também acaba se apresentando como uma escolha melhor do que a poupança para as pessoas interessadas em deixar um determinado valor guardado é a Letra de Câmbio. Basicamente esse é um outro tipo de título de renda fixa, mas elas acabam tendo seus valores definidos por sociedades de crédito, investimento e financiamento, também conhecidas como financeiras.

Nesse caso, os valores que são arrecadados com as vendas dessas Letras acabam servindo para financiar as operações das empresas citadas anteriormente. Uma diferença em relação as outras Letras citadas até o momento está no fato da cobrança do Imposto de Renda. Mas, mesmo com o pagamento desse imposto, o resultado financeiro dessa operação costuma ser melhor do que o obtido com a aplicação na poupança.

Fundos de investimentos

Já os fundos de investimentos acabam aplicando os valores que vão sendo captados em uma série de outras opções de investimentos, que acabam sendo escolhidas e condensadas em uma espécie de pacote. Uma das características é que o Fundo deve ter a figura de um gestor, normalmente uma corretora, ou um banco. Esses gestores devem pensar em formas de oferecer rentabilidade dentro de uma margem de segurança esperada pelo perfil dos investidores que procuram aquele produto.

Existem diversos tipos de Fundos de investimentos disponíveis no mercado, sendo que o que define a sua classificação é basicamente as escolhas referentes a forma como esse dinheiro será aplicado. Existem os fundos de renda fixa, os fundos de ações, os multimercados, os cambiais, os de dívidas e também os ETFs e os FIIs. Eles apresentam diferentes tipos de rentabilidade e podem ser mais ou menos seguros entre eles, mas, na grande maioria dos casos, não existe um risco de perda significativa do dinheiro investido.

Fundos imobiliários (FIIs)

Já esses fundos também funcionam de uma forma muito parecida com os Fundos de investimentos propriamente ditos, mas acaba focando a destinação do dinheiro para o financiamento de projetos no segmento imobiliário. Nesse caso também temos a figura do gestor, que vai definir onde o dinheiro será aplicado e quais são as porcentagens que serão aplicadas em cada tipo de investimento no setor imobiliário disponível.

Esse é um tipo de investimento que pode apresentar uma maior rentabilidade, mas junto com um crescimento do risco, que não chega a ser tão elevado quanto o investimento em ações, por exemplo. Os investidores podem basicamente ganhar dinheiro de duas formas: com a valorização do preço das cotas e com os rendimentos auferidos pela exploração comercial do portfólio do Fundo. As cotas normalmente são adquiridas na Bolsa de Valores, e o investimento acontece com a participação de outros cotistas. Os rendimentos serão proporcionais de acordo com a cota adquirida.

ESCRITO POR: Rodrigo Duarte - Jornalista formado pela Universidade do Vale do Rio dos Sinos (Unisinos), com especialização em Marketing Digital.
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