Ainda vale a pena ter poupança em 2025?

Entenda se realmente compensa deixar o seu dinheiro parado nessa que é uma das opções de investimento prediletas dos brasileiros.

Publicado em 04/11/2025 por Rodrigo Duarte.

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A poupança se consolidou como a forma de investimento preferida dos brasileiros. Boa parte dessa fama se deve às grandes campanhas de marketing que os bancos faziam sobre essa forma de guardar dinheiro, especialmente durante os anos 1990. E mesmo com alguns golpes que ela levou, como o confisco que aconteceu durante o governo do presidente Fernando Collor de Mello, ela sobreviveu.

Ainda vale a pena ter poupança em 2025?
Créditos: Divulgação

Hoje em dia, ela permanece firme e forte no sistema financeiro nacional. Apesar de não ser vista necessariamente como um investimento, e sim como uma forma de guardar dinheiro separando valores de uma conta tradicional, ela traz todas as características de um ativo considerado seguro.

Mas, nos últimos anos, a poupança acabou se tornando a grande vilã do mercado, especialmente para os especialistas. A grande maioria das pessoas que se dedicam a entender e estudar mais sobre o mercado afirmam que não faz mais sentido deixar dinheiro na poupança.

O mercado financeiro mudou bastante no Brasil na última década, fruto da revolução tecnológica e da consolidação de uma economia mais forte e estável do que a de muitos dos seus vizinhos. Isso acabou criando o cenário perfeito para o surgimento de uma série de outras oportunidades.

Como surgiu a poupança no mercado financeiro?

A poupança surgiu no século XIX e, desde então, se popularizou bastante no mercado financeiro. Em um primeiro momento, o objetivo desse investimento era remunerar os depósitos com juros de 6% ao ano, sob a garantia do governo imperial. Ou seja, era um investimento de renda fixa real, uma vez que a taxa era fixa.

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Hoje em dia, a poupança segue basicamente com as mesmas características, apenas alterando a forma como a remuneração é calculada. Mas ela segue sendo considerada a opção de investimento de mais baixo risco do mercado. Um dos principais motivos é o fato de ter a cobertura do FGC, que cobre até R$ 250 mil por CPF. Esse investimento também não oscila com as mudanças do mercado.

Como funciona a poupança?

Um dos grandes segredos da poupança é sua simplicidade, especialmente para as pessoas que não entendem de economia ou finanças. Ela basicamente é uma conta na qual as pessoas fazem depósitos e o dinheiro rende — simples assim.

Uma característica desse investimento é que, não importa o banco que a pessoa escolher para abrir sua conta de poupança, o rendimento sempre será o mesmo. Isso acontece porque o método de cálculo é definido por uma regulamentação e leva em consideração índices aplicados pelo mercado financeiro, como a Taxa Selic.

Outra característica da poupança é sua liquidez, que, apesar de ser alta, não é a melhor do momento. Ela diz respeito basicamente à facilidade com que as pessoas conseguem resgatar o dinheiro e à sua rentabilidade. Apesar do saque ser liberado a qualquer momento, os rendimentos só são pagos quando o valor completa um mês aplicado.

Qual é o rendimento da poupança?

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Atualmente, a fórmula utilizada para o cálculo do rendimento da poupança leva em consideração o valor da taxa Selic:

  • Se a taxa Selic estiver acima de 8,5% ao ano, a poupança rende 0,5% ao mês sobre o valor depositado + Taxa Referencial;
  • Se a taxa Selic estiver igual ou abaixo de 8,5% ao ano, a poupança rende 70% da Selic ao ano + Taxa Referencial.

Nos últimos anos, a taxa Selic se manteve acima dos 8,5%, com exceção de um breve momento durante a pandemia. Isso faz com que a primeira regra seja aplicada. Até agosto de 2025, a poupança apresentou um rendimento de 6,17% nos últimos 12 meses.

Vale a pena investir na poupança em 2025?

Mesmo com esse rendimento e mantendo toda sua segurança, a resposta para essa pergunta é não. Mesmo que a intenção da pessoa seja apenas separar uma determinada quantia de dinheiro no mês, hoje em dia o mercado conta com opções quase tão seguras quanto a poupança e que rendem mais.

O grande problema por trás desse rendimento aproximado da poupança é que, em muitos casos, ele fica muito próximo da inflação acumulada. Isso significa, na prática, que as pessoas estão tendo um ganho muito restrito e, dependendo do que pretendem comprar, pode até ser que o valor aplicado perca poder de compra.

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ESCRITO POR: Rodrigo Duarte - Jornalista formado pela Universidade do Vale do Rio dos Sinos (Unisinos), com especialização em Marketing Digital.
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