Como fazer renda extra com o YouTube? Confira as melhores dicas e estratégias

Serviço ainda é considerado como um dos principais pagadores para produtores de conteúdo.

Publicado em 18/10/2024 por Rodrigo Duarte.

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A produção de conteúdo para a web se tornou uma das principais fontes de renda para as pessoas que decidiram investir seu tempo e esforço para encontrar formas de ganhar dinheiro trabalhando de forma autônoma sem precisar sair da sua casa. Os conteúdos em vídeo estão em alta nos dias de hoje, especialmente com as pessoas, cada vez mais, assistindo vídeos disponíveis na internet através da sua televisão, por exemplo.

Como fazer renda extra com o YouTube? Confira as melhores dicas e estratégias

O YouTube acabou se tornando a principal plataforma para produtores de conteúdos em vídeo. E, mesmo que sofra, frequentemente, uma série de críticas em relação a divisão dos lucros com os produtores, que muitas vezes acaba sendo considerada injusta, ele ainda pode ser considerado como uma das principais fontes de pagamento para esse tipo de atividade, ao lado de algumas redes sociais.

O repositório de vídeos do Google pode ser encarado tanto como uma forma de fazer renda extra como se tornar a principal fonte de renda dos profissionais, dependendo do seu grau de empenho e também do sucesso que eles vão conseguir com o seu conteúdo.

Mas, mesmo que seja uma atividade que exige pouco para quem deseja começar, nem sempre será fácil conseguir alcançar os objetivos financeiros esperados. Afinal de contas, são muitos os conteúdos disponíveis no site, o que aumenta a concorrência e exige ainda mais trabalho para conseguir se destacar em um verdadeiro oceano de possibilidades.

Para quem está interessado em começar a trabalhar com produção de conteúdo em vídeos para a internet, confira algumas dicas interessantes que vão ajudar a conseguir uma renda extra.

A história do YouTube?

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Oficialmente o serviço foi criado no ano de 2005 por três profissionais do ramo da tecnologia, que antes prestavam serviços para uma outra grande companhia do segmento, o PayPal. Os fundadores foram Chad Hurley, Steve Chen e Jawed Karim.

Mas a empresa acabou ficando pouco tempo nas mãos dos fundadores originais, já que o Google adquiriu o YouTube em 2006, Na época, o negócio foi feito por US$ 1,65 bilhão. E o que chamou a atenção na empresa, logo de cara, foi a presença de uma tecnologia inovadora, na época, que conseguia comprimir os vídeos de uma forma muito mais efetiva e fazer com que eles conseguissem ser enviados e acessados de uma forma muito mais fácil pelos usuários. E essa tecnologia acabou sendo consideravelmente melhorada pelo Google.

A partir do ano de 2007 o YouTube criou o primeiro programa de monetização dos sues vídeos, oferecendo pagamento, em dinheiro, para os criadores de conteúdo que criavam e hospedavam os seus vídeos. Na época, esse programa foi o Contrent ID, Ele basicamente pagava pelos direitos autorais e pelos anúncios que eram veiculados no vídeo.

Esse programa de monetização também foi evoluindo ao longo dos anos, se tornando uma parte fundamental desse modelo de negócios. Existem algumas formas de ganhar dinheiro com os vídeos pulicados na plataforma, mas a grande maioria dos usuários recebem os seus pagamentos através do Google Adsense, um programa criado para englobar todos os serviços do Google.

Como funciona o Google Adsense?

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O Google Adsense é um programa bastante amplo que contempla diversos serviços do Google e que permite tanto o anúncio nas plataformas de forma automatizada e autônoma como também a possibilidade de obter partes desses lucros a partir do conteúdo produzido e que acaba sendo utilizado pelo Google para exibição das suas propagandas.

Quando estamos falando do Adsense para o YouTube, estamos falando de um programa que remunera os criadores de conteúdo exibindo anúncios nos vídeos. Os valores que são recebidos por essas pessoas acabam sendo baseados em visualizações e cliques.

Para estar habilitado para participar do programa, os criadores de conteúdo precisam concluir algumas tarefas que funcionam basicamente como uma forma de validar o canal. Os requisitos em 2024 são os seguintes:

Monetização completa

  • Ter 1.000 inscritos e 4.000 horas de exibição pública em vídeos longos nos últimos 12 meses; OU
  • 10 milhões de visualizações em shorts nos últimos 90 dias.

Monetização expandida

  • Ter 500 inscritos;
  • Três envios públicos nos últimos 90 dias;
  • 3.000 horas de exibição pública válidas nos últimos 12 meses em vídeos longos; OU
  • 3 milhões de visualizações em vídeos curtos nos últimos 90 dias

O próprio criador de conteúdo, que cria o canal, deve fazer a solicitação para que ele possa ser habilitado para o programa. Somente a partir desse momento que os seus vídeos passarão a exibir os anúncios que estarão habilitados para pagar os valores do Adsense.

Quanto o YouTube paga em 2024?

Uma das informações que sempre acaba sendo mais buscada pelas pessoas que produzem vídeos esperando algum retorno financeiro do YouTube é justamente os valores que podem ser pagos. Eles variam bastante de acordo com uma série de fatores.

Em média, o site atualmente paga cerca de US$ 0,25 a US$ 4,50 por mil visualizações, representando 55% da receita líquida de anúncios em vídeos. Mas é importante ressaltar que esses dados são obtidos a partir de plataformas independentes que fazem essa avaliação, já que a política do YouTube é não divulgar os valores que são pagos de maneira oficial.

Existem diversos aspectos que impactam diretamente nos valores que são pagos aos criadores de conteúdo, o que faz com que as pessoas tenham referencias diferentes. Essas variações acontecem a partir de características como nicho do canal, a localização do público, o tipo de anúncio exibido, entre outros.

Principais formas de ganhar dinheiro no YouTube

Receita de publicidade por visualização ou clique em anúncios

Nessa forma de pagamento, os criadores de conteúdo passam a ser remunerados a partir da receita gerada com anúncios da página de exibição e do Feed dos Shorts. Com isso, os criadores de conteúdo poderão obter os ganhos em diversos momentos da experiencia do usuário dentro do site, tanto antes, como durante e depois da exibição dos vídeos.

Esse é um recurso que também está disponível para quem produz vídeos para o shorts, que é uma área especifica criado dentro do site do YouTube para os vídeos mais curtos, exibidos na vertical, como uma forma de competir com redes sociais como o TikTok.

Lembrando que os criadores de conteúdo devem seguir todos os critérios indicados pela plataforma para monetizar seus vídeos dessa forma. Caso algum vídeo não se enquadre dentro dos critérios de monetização, os donos dos canais poderão desativar a exibição dos anúncios apenas para determinados conteúdos.

Mensalidade de Clubes dos canais

Uma outra forma de ganhar dinheiro a partir da produção de vídeos para o YouTube é através da mensalidade de clubes. Basicamente essa é uma forma de oferecer alguns benefícios exclusivos para aqueles usuários que se tornaram fãs do canal e que optam pelo pagamento de uma mensalidade como forma de contribuir diretamente com o canal.

Esse é um programa de ganhos financeiros que acaba sendo mais interessante do ponto de vista financeiro. Os donos dos canais podem criar diferentes planos de assinatura, com diferentes níveis de benefícios para os assinantes. E, diferentemente dos anúncios, a maior parte do dinheiro fica diretamente para os donos dos canais, com o YouTube ficando apenas com uma porcentagem.

Para que essa função seja liberada para o criador, o canal deve ter, pelo menos, 500 inscritos, ter feito pelo menos 3 envios públicos nos últimos 90dias e ter a partir de 3.000 horas de exibição públicas em vídeos mais longos nos últimos 365 dias ou 3 milhões de visualizações públicas dos Shorts nos últimos 90 dias.

Venda de produtos por meio do recurso Shopping

Além da possibilidade de conseguir dinheiro com a audiência propriamente dita, com os valores liberados dos anúncios, os criadores de conteúdo também contam com algumas ferramentas interessantes que permitem com que eles ampliem suas chances de receita com a venda de produtos.

O site conta com um recurso específico de shopping, podendo vincular lojas ao canal e exibir produtos enquanto geram receita. Além disso, se elegíveis, têm a possibilidade de promover produtos de outras marcas em seus conteúdos, ganhando uma remuneração por isso.

Para começar a promover os próprios produtos do criador de conteúdo no canal os requisitos são os mesmos para liberação do recurso de clube de membros. Já para começar a promover produtos de outras marcas através do Shopping do YouTube o canal precisa ter, pelo menos, 1 mil inscritos no canal, além de ter a partir de 4 mil horas de exibição públicas em vídeos mais longos nos últimos 365 dias ou 10 milhões de visualizações públicas dos Shorts nos últimos 90 dias.

Agradecimentos recebidos pelo recurso Valeu demais

Nos últimos anos o YouTube começou a liberar alguns recursos que permitem com que a audiência conceda alguns agradecimentos diretamente para o vídeo, especialmente durante as lives. Um desses recursos se chama “Aplauso do espectador”, permite que os inscritos e espectadores façam um agradecimento aos criadores.

Dessa forma, através dos vídeos, são liberados alguns recursos extras, como a possibilidade de comprar produtos ou enviar mensagens personalizadas na área de comentários dos vídeos. Esses valores também acabam sendo convertidos diretamente para os donos do canal, com o YouTube ficando com uma parte da transação.

Recebimento de Super Chat e Super Stickers em transmissões ao vivo

Essa é uma outra forma que os criadores de conteúdo possuem de receber dinheiro diretamente da sua audiência. Ambos os recursos foram criados com o objetivo de promover a interação da audiência durante as lives feitas pelos criadores de conteúdo.

Os Super Chats, por exemplo, a partir do momento que são adquiridos acabam destacando as mensagens que são enviadas no chat, o que faz com que elas cheguem de uma forma mais fácil para quem está ao vivo no canal. Já os Super Stickers para exibir imagens animadas no chat.

Esses recursos também acabam sendo liberados a partir dos mesmos critérios do clube de assinaturas.

ESCRITO POR: Rodrigo Duarte - Jornalista formado pela Universidade do Vale do Rio dos Sinos (Unisinos), com especialização em Marketing Digital.
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