FGTS Futuro é aprovado para compra da casa própria. Entenda como funciona.

Trabalhadores poderão utilizar dinheiro que será depositado no FGTS como parte do pagamento da casa própria.

Publicado em 28/03/2024 por Rodrigo Duarte.

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Foi aprovado na última terça-feira, dia 26, um novo recurso liberado pelo governo federal que tem como principal objetivo ajudar os brasileiros na conquista do seu imóvel próprio. Foi aprovado o FGTS Futuro para ajudar no momento que os trabalhadores assinam contrato para participação no programa Minha Casa minha Vida. A expectativa é beneficiar cerca de 60 mil famílias.

FGTS Futuro é aprovado para compra da casa própria. Entenda como funciona.

Essa é uma medida que já vinha sendo estudado pelo governo Lula como uma forma de voltar a aumentar a quantidade de famílias que conseguem participar do programa Minha Casa Minha Vida, que permite com que as pessoas consigam adquirir os eu primeiro imóvel com condições muito mais facilitadas do que o financiamento convencional.

Agora, com essa medida, os trabalhadores vão conseguir continuar utilizando o seu Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS), algo que sempre foi permitido. A grande diferença é que as pessoas acabam não ficando limitadas apenas aos valores que efetivamente estão depositados já na sua conta.

Entenda o que é o FGTS Futuro?

O FGTS Futuro é uma modalidade criada pelo governo federal que libera o que está sendo chamado de saldo futuro desta conta que acaba sendo criada como um dos direitos dos trabalhadores. A proposta criada prevê que o trabalhador utilize a projeção dos pagamentos futuros para que eles amortizem ou abatam as prestações de imóveis financiados pela Minha Casa Minha Vida.

Mesmo que todos os trabalhadores que possuem a sua carteira de trabalho tenham seu FGTS, inclusive sendo liberado para que eles tenham acesso aos recursos que são depositados ali no momento da compra de um imóvel, essa acabou sendo uma medida que tem como objetivo ajudar as famílias que possuem uma renda menor.

Com o FGTS futuro sendo levado em consideração na hora de preencher a proposta de financiamento a ideia é permitir que as pessoas que ganham menos consigam ter melhores chances de ter a sua solicitação atendida. A projeção funciona como uma espécie de caução, que eleva o cálculo da renda informada para a entrada do financiamento.

Além de aumentar a renda disponível que pode ser declarada, a medida também acaba sendo muito interessante para reduzir a taxa de juros cobrada pela instituição financeira ao longo dos anos. O plano do governo é ampliar o atendimento para todas as faixas, chegando ao limite de R$ 8 mil.

Próximos passos do FGTS Futuro

Neste primeiro momento o governo conseguiu aquele que seria considerado como o primeiro passo que deveria ser dado para a medida ganhar validação, que era a aprovação do Conselho Curador. De acordo com o comunicado do governo, em uma fase inicial a iniciativa será testada entre famílias que ganham mensalmente até R$ 2.640, que é a Faixa 1 do Minha Casa Minha Vida.

Mas a Caixa, que acaba sendo a operadora dos financiamentos que são feitos pelo Minha Casa Minha Vida ainda precisa publicar as normas operacionais. pós essa etapa, a operação poderá ser iniciada em até 90 dias. A definição das regras ocorrerá após aprovarem os detalhes da nova regulamentação do FGTS Futuro, explica Victorino.

Como funciona na prática o FGTS Futuro?

Na hora de fechar o financiamento do imóvel, os trabalhadores que possuem a sua carteira assinada acabam utilizando os valores que ainda serão pagos pelo trabalhador junto ao FGTS. Depois, quando a empresa depositar, o dinheiro vai direto para a prestação da moradia.

De acordo com as regras, 8% do salário do trabalhador poderá ser usado para complementar a quantia da parcela do financiamento. Essa margem é depositada mensalmente em uma conta vinculada em seu nome no Fundo de Garantia. É como se a sua renda para efeito do financiamento aumentasse.

Um outro passo ainda é definir algumas regras do que acontece em caso de demissão do trabalhador no período citado. Ainda estão sendo discutidas algumas propostas, sendo que uma delas é a Caixa incorporar o valor devido ao saldo devedor do financiamento por até seis meses consecutivos.

ESCRITO POR: Rodrigo Duarte - Jornalista formado pela Universidade do Vale do Rio dos Sinos (Unisinos), com especialização em Marketing Digital.
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